"Cláp! Cláp! O som das “palmas” antecede uma voz a meia altura:
- Ô de casa! Tem gente aí?. Toc, toc.
Observe que esse é o “modelo” de campainha mais antigo que seconhece, pelo Brasil afora. Bate palmas e, em seguida, solta a voz “Ôoooo” de casa!!!
Au! au!. Levanta o cãozinho magricela, com os desgastados dentes de fora, mas, ao mesmo tempo, com o rabo abanando. Magricela está desconfiado com a visita que chega, “do nada”. No entanto, ensaia suas boas-vindas, correndo para lá e pra cá.
Parafraseando Machado de Assis, era tanto silêncio naquele lugar, que “não se ouvia mais que o plic-plic-plic da agulha no pano”.
- Quem é? Estou indo! Diz a trêmula voz, que ecoa de dentro para fora da casa.
- Você??? Uau! Que surpresa, que alegria lhe ver!
Tum-tum, é o som mais alto do momento.
- Entre, a casa é sua!"
Ô de casa! - Nayara Rangel
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Edição 2021